Prolapso genital: entenda a doença que acomete a apresentadora Marília Gabriela

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O prolapso genital, doença também conhecida pelo termo popular “bexiga baixa”, pode gerar grandes problemas na qualidade de vida de muitas mulheres em todo o mundo. Por ainda ocorrer desconhecimento sobre a condição e formas de tratamento, muitas pacientes deixam de buscar auxílio médico e acabam agravando o contexto. O caso veio à tona nesta semana após a apresentadora Marília Grabriela ser diagnosticada e precisar passar por uma cirurgia de emergência.

Entendido como um distúrbio que impacta o assoalho pélvico, nesse quadro clínico ocorre a perda de sustentação dos ligamentos, músculos pélvicos e do tecido conjuntivo, levando à protrusão (deslocamento) da uretra, reto, útero e bexiga para o interior da vagina. Mesmo afetando mulheres de todas as idades, a recorrência maior acontece após os 60 anos e  alterações hormonais, doenças musculares, predisposição genética e obesidade podem colaborar para o desenvolvimento do quadro.

A taxa estimada de ocorrência desse problema atinge 21,7% em mulheres com idades entre 18 e 83 anos, aumentando para cerca de 30% nas pacientes com idades compreendidas entre 50 e 89 anos. Surpreendentemente, até os 80 anos, aproximadamente 11,1% das mulheres receberam ou necessitaram de intervenção cirúrgica para corrigir o prolapso ou tratar a incontinência urinária.

Os sintomas do prolapso genital costumam ser a sensação de peso na região pélvica, como se houvesse uma “bola” na vagina, além de desconforto durante o ato sexual (em alguns casos), também pode ocorrer ulceração e os corrimentos vaginais. Os sintomas tendem a ocorrer quando a mulher está em pé ou sentada na posição vertical, esforçando-se ou tossindo e desaparecem quando ela está deitada e relaxada. No entanto, especialistas também confirmam que é possível que os casos leves não causem sintomas até a mulher chegar na terceira idade.

Foto: Reprodução/Internet

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