Projeto obriga SUS a oferecer medicamento para tratar anemia falciforme

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O tratamento da doença falciforme pode ganhar reforço no Sistema Único de Saúde (SUS). O Projeto de Lei 4208/21, em análise na Câmara dos Deputados, propõe a oferta do crizanlizumabe – fármaco já aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e indicado para reduzir crises dolorosas em pacientes.

A enfermidade é resultado de uma mutação genética que altera o formato das hemácias, células do sangue responsáveis por transportar oxigênio. Em vez de circulares, elas assumem a forma de foice, o que facilita a obstrução de vasos sanguíneos e provoca episódios de dor intensa, principalmente em ossos e articulações.

De acordo com o deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE), autor da proposta, a prevalência da doença está diretamente ligada à população afrodescendente. Ele cita dados do Ministério da Saúde que estimam o nascimento anual de 3.500 crianças com a condição e de 200 mil com o chamado “traço falciforme”, quando apenas um dos pais transmite o gene.

Atualmente comercializado com o nome Adakveo, o crizanlizumabe atua justamente na prevenção das crises vaso-oclusivas – situações em que o fluxo sanguíneo é bloqueado, causando dor e complicações adicionais.

O projeto ainda será analisado em caráter conclusivo por três comissões: Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

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