Até 2035, mais de 2,5 bilhões de pessoas no mundo vão estar acima do peso, é o que afirma a Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, o Brasil tem 7 milhões de pessoas acima do peso, conforme levantamento do Ministério da Saúde.
Segundo especialistas médicos, a obesidade pode ser definida como uma doença caracterizada pelo excesso de gordura corporal prejudicial à saúde, impactando na qualidade de vida de cada pessoa, além de ocasionar outros problemas de saúde. Para se definir o que é obesidade, os médicos calculam o Índice de Massa Corporal (IMC), dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em m). Alguns estudos apontam fatores psicológicos como alguns dos grandes estimulantes da obesidade: depressão, ansiedade e transtornos mentais podem ter uma influência negativa sobre o aumento de peso, já que o indivíduo pode descontar diversas frustrações na comida.
Manter uma alimentação ruim, com muita gordura, açúcar e carboidratos também pode ser um dos motivos. Afinal, é importante manter uma alimentação em que a pessoa tenha quantias equilibradas de proteína, carboidratos, vitaminas e gordura. Por outro lado, há pessoas que não consomem uma grande quantidade de comida e são obesas, pautadas em fatores genéticos, no qual pode herdar a disposição para obesidade – questões como o metabolismo mais lento, pode dificultar o emagrecimento e isso pode ser uma característica que esteja nos genes de uma família, além de problemas com a tireoide também podem ser herdados e geram alterações de peso.
Como a obesidade é uma doença multifatorial, o diagnóstico é complexo e diferente para cada pessoa, não podendo ser analisado em perspectiva geral – o profissional de saúde analisa os possíveis fatores relacionados ao aumento de peso para buscar o tratamento mais indicado em cada situação. Estilo de vida, genética familiar e alimentação costumam ser levados em conta.