A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) enviou uma carta aberta à Câmara dos Deputados defendendo a ampliação da licença-paternidade no Brasil para, no mínimo, quatro semanas. A entidade argumenta que a medida traria benefícios ao desenvolvimento infantil, ao fortalecimento dos vínculos familiares e à promoção da justiça social.
O pedido é feito em conjunto com a Coalizão Licença Paternidade (CoPai), formada por especialistas, organizações da sociedade civil e entidades científicas. O grupo defende que o período seja estendido para entre 30 e 60 dias — até 12 vezes mais do que os cinco dias previstos atualmente na legislação trabalhista.
De acordo com a SBP, a concessão de mais tempo para o pai acompanhar os primeiros dias de vida do bebê está alinhada a evidências científicas que mostram impactos positivos na saúde e no desenvolvimento das crianças. Para a categoria, o modelo vigente está defasado e não garante a presença paterna necessária nesse período crucial.




