O MPF (Ministério Público Federal) diz considerar insuficiente a atuação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para garantir o equilíbrio econômico entre consumidores e as operadoras de planos de saúde. Até aí, nenhuma novidade.
O que realmente se espera é quando as autoridades e os órgãos responsáveis tomarão atitudes práticas para reverter essa prática abusiva das operadoras, com reajustes incabíveis e a falta de assistência para casos de extrema necessidade, como vem sendo noticiado rotineiramente na imprensa.
Em um documento do dia 21 de outubro, o MPF aponta que esse desequilíbrio seria uma das razões para os reajustes abusivos dos planos médicos, colocando o consumidor em posição de vulnerabilidade- e ainda faz uma série de recomendações à agência. Mas se as recomendações serão seguidas, só o futuro dirá. O problema é que com saúde não se espera. É preciso uma ação imediata.