A doença pode se manifestar de formas diferentes de pessoa para pessoa, apresentando sintomas variados, com durações e intensidades muito distintas para cada indivíduo. É essa variedade de manifestações que torna o diagnóstico do lúpus tão desafiador.
Sem um exame específico, o diagnóstico se baseia em um conjunto de avaliações clínicas e laboratoriais.
Apesar de não haver cura, os tratamentos disponíveis são capazes de controlar a doença, tratar seus sintomas e impedir seu avanço sobre os órgãos, garantindo qualidade de vida.
Quais são os sintomas do lúpus?
O lúpus passa por ciclos de atividade e remissão, em que os sintomas podem surgir e desaparecer. Durante os períodos em que a doença está ativa, pode apresentar diversos sintomas, dependendo dos órgãos afetados e da intensidade da inflamação. Os mais comuns são:
- Manchas na pele: de tom avermelhado, elas frequentemente atingem as maçãs do rosto e o dorso do nariz.
- Dores e/ou inchaço nas articulações: principalmente nas mãos, punhos, pés e joelhos.
- Nefrite: uma inflamação que acomete os rins e pode levar à hipertensão e ao inchaço nas pernas.
- Anemia, cansaço e fadiga.
- Febre baixa: a febre é alta apenas em casos raros.
- Perda de apetite e emagrecimento.
- Tosse seca e falta de ar.
Lúpus: como conviver com a doença?
Durante os períodos de remissão, a doença se torna inativa, podendo até ficar assintomática. Embora não exista cura ou prevenção, algumas medidas podem ser adotadas para evitar fatores capazes de desencadear as crises. Confira:
- Trate prontamente qualquer infecção que surgir no organismo.
- Evite o uso de estrógenos e outras drogas que podem desencadear os sintomas.
- Consulte regularmente um reumatologista para tratamento e acompanhamento especializado.
É importante realizar o acompanhamento médico, mesmo durante os períodos de remissão da doença. Com o tratamento adequado e cuidados simples, é possível conviver com o lúpus e manter a qualidade de vida.
Foto: Unimed