O caso absurdo de duas estudantes que zombaram de uma paciente transplantada no Instituto do Coração, em São Paulo, exige uma séria reflexão acerca da formação dos profissionais de saúde. Elas certamente passaram por um julgamento da opinião pública que pode comprometer a carreira.
Ao zombarem de uma paciente cardíaca transplantada, essas estudantes deixaram claro que ainda não entenderam o que significa vestir um jaleco. Não é apenas dominar a técnica. É, antes de tudo, ter empatia. É saber que cada vida que cruza seu caminho merece respeito, independentemente de seu estado físico, mental ou social.
O transplante cardíaco é um dos procedimentos mais delicados da medicina moderna. Quem passa por ele não enfrenta apenas a cirurgia em si, mas uma longa jornada de recuperação, cheia de medos, incertezas e vulnerabilidades. Transformar essa experiência de dor em motivo de chacota é desumano.
Para além do primor técnico, a empatia, o lado humano, jamais deve ser negligenciado.
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