O Dia Mundial da Psoríase, celebrado em 29 de outubro, chama atenção para uma doença grave e incapacitante pelo prejuízo causado a qualidade de vida do indivíduo.
“A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, de origem autoimune, que afeta cerca de 2% a 3% da população mundial. Lesões avermelhadas e descamativas na pele podem acometer diferentes partes do corpo, como couro cabeludo, cotovelos, joelhos e unhas”, afirma a dermatologista Danielle Pinto, da clínica Multiclin.
Além dos sintomas físicos, a psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, afetando a autoestima e a saúde mental. “Estresse, infecções, traumas na pele, uso de certos medicamentos, tabagismo e consumo de álcool são exemplos de gatilhos que podem agravar ou desencadear as crises”, reforça Pinto.
O tratamento da psoríase varia de acordo com a gravidade e extensão das lesões. Nos últimos anos, o avanço dos medicamentos imunobiológicos revolucionou o tratamento da doença moderada a grave, especialmente nos casos em que as terapias convencionais não oferecem resultados satisfatórios. “Esses medicamentos são administrados por via subcutânea ou intravenosa, em intervalos regulares, e apresentam alto índice de eficácia na redução das lesões, alívio dos sintomas e melhoria da qualidade de vida, porém apesar dos benefícios, os imunobiológicos não são indicados para todos os pacientes” alerta Pinto.
Eles exigem uma avaliação médica criteriosa, já que podem aumentar o risco de infecções e reativar doenças como tuberculose. Por isso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado por um dermatologista, com exames prévios e monitoramento contínuo.




