Os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Camilo Santana, anunciaram na quinta-feira (21) um conjunto de medidas para monitorar cursos de medicina que registrarem baixo desempenho no Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). A prova será aplicada em outubro e contará com mais de 96 mil inscritos — quase três vezes o número da última edição.
A participação é obrigatória para estudantes concluintes do 6º ano de medicina, que, pela primeira vez, também usarão o desempenho no exame como critério para ingresso em programas de residência médica via Enare.
Segundo o governo federal, os resultados do Enamed vão subsidiar uma supervisão estratégica a partir de 2026. Cursos que ficarem nas faixas 1 e 2 (em uma escala de 1 a 5) terão que prestar esclarecimentos e poderão sofrer sanções como:
- proibição de ampliar vagas;
- suspensão de novos contratos do Fies;
- exclusão do Prouni e de outros programas federais de acesso ao ensino superior;
- redução de vagas de ingresso (nota 2);
- suspensão de novos alunos (nota 1).




