Entenda o que é escarlatina, doença que costuma afetar crianças na primavera

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A escarlatina, condição infecciosa e contagiosa, geralmente afeta crianças em idade escolar e manifesta-se frequentemente durante a estação atual: primavera. Essa enfermidade é causada pela mesma bactéria responsável por outras condições como amidalite, artrite, pneumonia, endocardite, impetigo e erisipela e tem gerado um novo surto de casos, como acontece no estado de São Paulo.

Embora a maioria das pessoas que tenha uma infecção na garganta pela mesma bactéria não desenvolva escarlatina, aproximadamente 10% são suscetíveis às toxinas liberadas por ela, resultando na presença de pequenas manchas vermelhas na pele. A transmissão da escarlatina ocorre pelo contato direto com a saliva ou secreção nasal de indivíduos doentes ou portadores da bactéria, mesmo que não apresentem sintomas da doença. Esse contato pode ocorrer por meio de gotículas expelidas durante tosse ou espirro, beijos, compartilhamento de objetos como copos ou contato com mãos que tocaram partículas contaminadas e foram levadas ao nariz ou boca.

O tratamento costuma ser ameno e envolve o uso de antibióticos prescritos por um médico. Além disso, medicamentos para alívio da dor e redução da febre são recomendados para amenizar os sintomas. É crucial receber um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento imediatamente para prevenir complicações, algumas das quais podem ser graves e minimizar sua incidência. No entanto, certas complicações não são descartadas, como otites, meningite e sinusites, podem surgir durante o período da doença. Por outro lado, complicações mais sérias, como reumatismo infeccioso e problemas renais, podem se manifestar posteriormente, mesmo após a aparente cura da doença. Portanto, a pronta identificação e tratamento adequado são fundamentais para a gestão eficaz da escarlatina. O período de incubação da escarlatina pode variar de 1 a 10 dias.

Especialistas médicos destacam que o surgimento da escarlatina não está vinculado diretamente à ação direta da bactéria, mas sim a uma reação de hipersensibilidade (alergia) às toxinas que ela produz. Dessa forma, a mesma bactéria pode desencadear doenças distintas em cada indivíduo que ela infecta. Conforme informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, a maioria das pessoas que contrai uma infecção de garganta pela bactéria não desenvolve o problema. Contudo, aproximadamente 10% das pessoas são sensíveis às toxinas liberadas e podem apresentar a doença, caracterizada por pequenas manchas vermelhas na pele, além de língua avermelhada, febre alta e mal-estar.

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