Um estudo conduzido por pesquisadores da renomada Escola de Saúde Pública Harvard T. H. Chan (HSPH) revelou que o consumo diário de azeite pode estar associado a um menor risco de morte por demência.
Publicado no periódico científico JAMA Network Open nesta segunda-feira (6), o estudo analisou a dieta de mais de 92 mil profissionais de saúde nos Estados Unidos, homens e mulheres com mais de 28 anos, ao longo de um período extenso que se iniciou em 1990.
Os pesquisadores examinaram os registros da frequência de consumo de diversos alimentos a cada quatro anos e mediram a quantidade de azeite utilizado pelos participantes ao longo de suas vidas. Dos 38 mil óbitos registrados durante o período do estudo, aproximadamente 4.751 foram atribuídos à demência.
Os resultados revelaram uma correlação significativa entre o consumo de azeite e o risco de morte por demência. Aqueles que relataram um maior consumo de azeite apresentaram uma redução de até 50% na probabilidade de morrer por demência em comparação com aqueles que relataram não consumir o óleo. De acordo com os autores do estudo, ingerir meia colher de sopa de azeite diariamente pode levar a uma diminuição de 28% no risco de morte por demência.
Essas descobertas oferecem novas perspectivas sobre os benefícios potenciais do azeite para a saúde do cérebro e destacam a importância da dieta na prevenção de doenças neurodegenerativas.
No entanto, os pesquisadores enfatizam a necessidade de estudos adicionais para confirmar e compreender melhor essa relação entre o consumo de azeite e a demência.