Quem nunca pegou um pão guardado há um certo tempo e se deparou com uma fatia mofada? Se você passou por essa situação e conseguiu observar o mofo a tempo de se livrar dele, ótimo. Mas se comeu sem perceber, pode ter tido algumas reações nada agradáveis.
Mas antes de saber quais são exatamente essas reações, é importante entender que o mofo, também conhecido como bolor, nada mais é do que fungos capazes de formar filamentos semelhantes a fios de algodão. Algumas vezes eles podem estar acompanhados por alguma bactéria e, por isso, podem gerar vômito e diarreia passageiros.
O problema é quando eles produzem micotoxinas, comuns em alimentos ricos em óleo, como milho, amendoim, castanha e nozes. Nesse caso, as reações podem ser mais preocupantes. A depender do tipo da micotoxina envolvida, podem estar presentes quadros como hepatite, hemorragia, supressão do sistema de defesa do corpo e manifestações nervosas (tremores e vômitos).
Ao longo do tempo, esse tipo de intoxicação pode se relacionar a danos irreversíveis ao fígado, formação de tumores, além de infecções generalizadas, resultado da supressão das defesas do corpo.
Mas como barrar o mofo? Veja algumas dicas:
– Higiene é a regra básica. Mantenha sempre o local de armazenamento limpo, inclusive a geladeira.
– Tenha cuidado com o tempo de exposição do alimento.
– Compre menores quantidades de alimentos.
– Conserve alimentos secos (biscoitos, bolachas, rações, nozes e castanhas, etc.) em locais secos e protegidos de umidade.
– Certifique-se de manter queijos e presuntos fatiados sob refrigeração. Eles devem ser consumidos em poucos dias após a abertura da embalagem.
– Mantenha congelados industrializados (pizzas, nuggets) congelados até a hora do consumo.
– Escolha bem o local de armazenar o pão no dia a dia: a temperatura e a umidade devem oscilar o menos possível.
– Consuma sobras em 3 a 4 dias do preparo, aquecendo-as em temperatura de cozimento.
– Evite cheirar ou tocar o mofo.
* Com informações da coluna VivaBem – Uol.