Nesta terça-feira (29) é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, a campanha alerta sobre os riscos trazidos através do cigarro para o meio ambiente e, principalmente, aos seres humanos. Instituído em 1986 com o objetivo de reduzir a prevalência de fumantes no país, a capital baiana conta com o Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PCMT) em mais de 40 unidades de saúde da rede.
Estima-se que o tabagismo seja o único fator de risco totalmente evitável e responsável por mortes, doenças e alto custo aos sistemas de saúde, assim como afeta indiretamente a qualidade de vida do cidadão e da sociedade. No Brasil, quase 500 pessoas morrem por dia em decorrência do uso ao tabaco. Seguindo esses dados, mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas através da conscientização dos danos, e mais de R$ 125 bilhões de reais são os custos dos danos produzidos pelo cigarro no sistema de saúde e na economia, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA).
É justamente por esses índices alarmantes que as atividades acontecem de segunda a sexta-feira, de forma individual e em grupos, visando fortalecer os vínculos sociais e de superação no processo de reabilitação. O primeiro passo é se inscrever em uma das unidades, levando um documento de identificação oficial com foto e cartão do SUS. Após a inscrição, o paciente passa por uma entrevista (anamnese) para avaliação do interesse em se tratar e, também, do nível de dependência da nicotina. Isso porque, em alguns casos, além das terapias em grupo, também é indicado o uso de medicamento.
Vencidas essas duas etapas, o paciente começa a fazer as terapias coletivas semanais. O apoio é dado por um grupo de profissionais qualificados, entre eles médicos, psicólogos, dentistas, nutricionistas e enfermeiros.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom