Para promover um avanço na inclusão social de pessoas com deficiência auditiva e visual, proporcionando o desenvolvimento da autonomia e potencialidades desse público na cidade, a Prefeitura inaugurou nesta terça-feira (12) a Central de Acessibilidade Comunicacional de Salvador (Cacs). Localizado na Rua Torquarto Bahia, Edifício Amerino Portugal, no Comércio, o espaço vai realizar capacitações e garantir atendimentos em audiodescrição e Libras nos serviços públicos municipais.
A entrega da estrutura foi feita pelo prefeito Bruno Reis e pelo titular da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Júnior Magalhães. A iniciativa é fruto de um compromisso do planejamento estratégico da atual gestão, dentro do eixo Capital da Igualdade Social.
Funcionamento – A Cacs foi montada para que intérpretes atendam de forma virtual e, se houver necessidade, presencialmente as demandas das pessoas surdas, cegas e com baixa visão que residem na cidade, oportunizando o atendimento com acessibilidade, qualidade e brevidade necessárias, nas áreas de saúde, educação, dentre outras. Uma equipe fixa composta por cinco intérpretes de Libras e dois audiodescritores atuarão no local.
Por exemplo, se uma pessoa surda ou cega precisar de um atendimento público, ela pode solicitar o auxílio da central em busca de mediação. Isso vale também para os servidores, a exemplo dos médicos que podem contatar o espaço, a qualquer momento, se ocorrer alguma dificuldade nas consultas.
A Cacs funcionará das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Para entrar em contato com um intérprete de Libras, basta acionar os telefones (71) 99210-5814, 99694-1101, 99605-1101, 99970-1101 e 99997-1101. Já quem necessitar de serviços para pessoas com deficiência audiovisual pode contatar a central através dos números (71) 99910-1101 e 99722-1101.
“A central vai oferecer capacitação a servidores e pessoas da sociedade civil. Já começamos as qualificações com uma turma da Salvamar. Estaremos com turmas do CadÚnico, da Saúde. A ideia também é que o espaço, em algum momento, funcione por demanda. Se alguma secretaria tiver algum evento específico ou festivo, por exemplo, ali haverá intérpretes promovendo inclusão”, explicou Júnior Magalhães.
Crédito da foto: Betto Jr./ Secom PMS