Brasil tem 10 milhões de crianças com catarata

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Conhecida predominantemente em adultos a partir dos 50 anos, a catarata acomete, cada vez mais, crianças em todo o Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 10 milhões de jovens possuem essa doença que se caracteriza enquanto catarata infantil congênita.

Especialistas afirmam que o problema é resultante de diversas transformações socioculturais e interferências genéticas, causando o problema no decorrer da vida, já que essa condição pode interferir no desenvolvimento visual da criança, principalmente por que o bebê não sabe expressar o ocorrido – precisando da atenção integral dos pais. No entanto, também há a confirmação de que a mudança ocular aconteça a qualquer momento, iniciada através de outros fatores, como telas em excesso, causando a miopia para depois gerar a catarata.

A catarata ocorre quando o cristalino perde sua transparência, esse elemento é como se fosse uma lente transparente localizada dentro do olho, responsável por dar foco às imagens e, a olho nu, as pessoas não conseguem perceber com facilidade. A doença atinge 25% dos brasileiros com mais de 50 anos e, segundo pesquisas, os fatores responsáveis são herança genética, infecção, problemas metabólicos, inflamações e até reações a medicamentos podem levar o recém-nascido a ter a patologia: como a possibilidade da mãe desenvolver infecções durante a gravidez e alterar a integridade do feto. 

Aproximadamente 4 em cada 10 mulheres no Brasil são afetadas pela catarata. O diagnóstico desse problema é realizado através do teste do reflexo vermelho conduzido por um especialista em oftalmologia. Quando se observa uma alteração no reflexo vermelho, suspeita-se de catarata infantil. Contudo, nem sempre é necessário realizar o tratamento. Em determinadas situações, quando a catarata afeta a visão, torna-se urgente uma intervenção cirúrgica que envolve a remoção do cristalino opaco e sua substituição por outro.

A realização de exames anuais e atenção integral ao próprio corpo, além do filho, são medidas essenciais para identificar e promover o melhor tratamento. Apesar das dificuldades, progressos na área médica têm permitido o desenvolvimento de tratamentos efetivos para a catarata em crianças. Cirurgias pediátricas altamente especializadas, frequentemente realizadas com técnicas de intervenção minimamente invasivas, oferecem uma visão otimista para quem recebe o diagnóstico.

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