De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal tem relação direta com hábitos de vida como alimentação inadequada, tabagismo e sedentarismo.
Segundo o gastroenterologista e chefe do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Santa Izabel, Iury Melo, ele é o mais comum do sistema digestivo e o terceiro mais diagnosticado entre os homens, atrás apenas dos de próstata e pulmão. Entre as mulheres, ocupa a segunda posição, superado apenas pelo câncer de mama.
O tumor geralmente se origina a partir de pólipos, pequenas elevações na parede do intestino grosso, que crescem de forma silenciosa até se tornarem malignos. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Entre os sintomas mais comuns estão dores e distensão abdominal, alterações no ritmo intestinal (diarreia ou constipação), sangramento retal e perda de peso. Iury Melo alerta que a doença pode ser totalmente assintomática em sua fase inicial.
O rastreamento é a principal ferramenta de prevenção. “A recomendação mundial é que homens e mulheres a partir dos 45 anos façam o exame de colonoscopia, mesmo sem sintomas ou histórico familiar”, afirma o especialista. A colonoscopia é um exame endoscópico, realizado com sedação, que permite tanto o diagnóstico quanto a retirada de pólipos antes que evoluam para câncer.




