Uma mulher de 38 anos morreu após ser diagnosticada com um tipo extremamente raro de câncer associado ao uso de implantes de silicone nas mamas, conhecido como carcinoma espinocelular associado a implantes mamários (BIA-SCC, na sigla em inglês). Este foi o primeiro caso registrado no Brasil.
A paciente havia colocado próteses aos 20 anos e procurou atendimento médico após sentir dores e aumento repentino da mama. O diagnóstico foi confirmado e, mesmo após a cirurgia para retirada do implante e da cápsula fibrosa ao redor do silicone, a mulher morreu cerca de dez meses depois.
O caso foi documentado pelo Hospital de Amor, em Barretos (SP), em um estudo publicado em julho em revista científica. A pesquisa analisou outros 16 registros semelhantes no mundo, ressaltando a raridade da doença.
Devido à escassez de registros, não há protocolos definidos para diagnóstico, classificação, tratamento cirúrgico ou acompanhamento dos pacientes afetados.




