Bebês reborn, o SUS e as prioridades deste país

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A discussão sobre o uso de bebês reborn em atendimentos prioritários levanta uma questão importante sobre as prioridades do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos legisladores brasileiros. Enquanto o SUS enfrenta uma sobrecarga constante, com falta de infraestrutura, profissionais e recursos para atender às necessidades básicas de grande parte da população, especialmente nas regiões mais carentes, debates sobre questões que impactam uma parcela muito restrita dos usuários parecem destoar da urgência que o sistema realmente enfrenta. É preocupante que recursos políticos e atenção legislativa sejam dedicados a temas que, embora relevantes para grupos específicos, não atacam diretamente as carências estruturais que afetam a saúde da maioria dos brasileiros.

Além disso, essa pauta levanta a reflexão sobre o que motiva deputados a priorizarem tais discussões antes mesmo de o SUS receber os investimentos e melhorias necessários para garantir acesso universal e de qualidade. O país ainda convive com filas intermináveis, falta de medicamentos, equipamentos obsoletos e unidades em condições precárias, o que deveria estar no centro das ações governamentais e parlamentares. É fundamental que a agenda política volte-se para o fortalecimento do SUS como um todo, priorizando o atendimento eficiente e a ampliação da cobertura para os milhões que dependem exclusivamente do sistema público. Só assim será possível assegurar que políticas públicas de saúde alcancem de fato a população em sua totalidade.

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