O Rio Grande do Sul enfrenta a pior catástrofe climática de sua história, com inundações recordes que já impactaram mais de um milhão de pessoas.
As enchentes devastaram o interior, atingindo também a região metropolitana de Porto Alegre. Mas além dos danos físicos causados pela água, há também o perigo invisível das doenças transmitidas por ela.
Autoridades sanitárias alertam para os riscos de contrair doenças como leptospirose, hepatite A, cólera e tétano ao entrar em contato com as águas contaminadas das enchentes.
Sabe-se que em momentos de calamidade, muitos se arriscam para salvar vidas, mas é importante lembrar de proteger a própria saúde.
Ao entrar na água, e necessario usar botas e calça comprida, alem de cobrir qualquer corte ou machucado para evitar infecções.
A leptospirose, por exemplo, pode não apresentar sintomas imediatos. Pode levar de 7 a 14 dias, e até um mês, para os primeiros sinais aparecerem. Febre, dor de cabeça, dores musculares, náuseas, vômitos e diarreias são sintomas comuns, podendo evoluir para complicações graves se não tratada.
*Foto: Gustavo Mansur / Gov RS / Palácio Piratini / Agência Brasil