“As brasileiras estão bebendo mais, ficando sedentárias e com alimentação ruim”.
Cansaço, falta de ar fora do normal, desconforto no peito, coração acelerado, dores nas costas e pescoços, tonturas e inchaços nas pernas. Esses podem ser sinais de cardiopatia, doença que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), corresponde por 1/3 das mortes de mulheres no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano ou mais de 23 mil por dia. “As brasileiras estão bebendo mais, ficando mais sedentárias, com alimentação ruim, sofrendo muito estresse e apresentando falta de sono”, alerta o médico cardiologista Leandro Serafim.
É preciso que as mulheres fiquem atentas aos fatores de risco, que incluem ainda diabetes, colesterol alto, histórico familiar. “São fatores que podem levar ao desenvolvimento das cardiopatias hipertensivas ou isquêmicas”, reforça Serafim. Obstrução nas artérias coronárias, alterações nas válvulas cardíacas, arritimias e insuficiência cardíacas podem ser controladas com medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos, mas o ideal é fazer prevenção e mudar o estilo de vida, com visitas regulares ao médico.