De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a amamentação exclusiva até os seis meses de vida poderia evitar a morte de cerca de 820 mil crianças por ano em todo o mundo. No Brasil, estudos indicam que apenas 45,7% dos bebês são alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses, índice abaixo da meta global.
Uma boa orientação no início pode fazer toda a diferença para o sucesso da amamentação. Muitas mães desistem por falta de apoio e informação. Maternidades privadas já dispõe do serviço da consultoria em amamentação, porém é preciso dotar as maternidades públicas deste serviço fundamental realizado por um profissional da área da saúde com capacitação em aleitamento materno, quem chama atenção do assunto é a enfermeira obstétrica e consultora em amamentação, Sônia Mota.
“A finalidade de sua atuação é proteger, promover e apoiar o aleitamento materno, oferecendo orientações seguras e suporte ao trinômio: mãe, bebê e família. É comprovado cientificamente os inúmeros benefícios para saúde das mulheres que amamentam e bebês amamentados especialmente nos primeiros dois anos de vida”, reforça Mota.
O fortalecimento de políticas públicas voltadas ao incentivo da amamentação é fundamental para que mais mães possam exercer seu direito de amamentar com segurança e dignidade. Ao contrário do que se pensa, amamentar nem sempre é instintivo no ser humano, necessitando algumas vezes ser aprendida e estimulada, conclui Mota.




