Cerca de 500 médicos que atuam em cinco dos principais hospitais públicos da Bahia anunciaram greve, em mais um capítulo preocupante da crise que assola a saúde pública no estado. Eles vão perder seus contratos por CLT até o final deste mês, após fim do contrato com o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS). O contrato firmado entre a pasta estadual e o INTS possui 08 anos. Os médicos são regidos pela CLT mas com o fim do acordo eles estão sujeitos a contratação via pessoa jurídica e eles perdem benefícios como 13º salário e licença maternidade.
É uma categoria importante que salva milhares de vidas e que merece o máximo respeito e atenção do governo. Quem sofre mais é a população carente que já enfrenta um sistema de saúde deficitário e sem médicos as cirurgias eletivas e emergenciais ficam comprometidas. Um risco para a saúde pública.
Foto: Leonardo Rattes / Sesab




