Doença Renal Crônica: riscos e importância do diagnóstico precoce

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A Doença Renal Crônica (DRC) atinge cerca de 10% da população mundial. Na Bahia, de acordo com dados do Censo de Nefrologia divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde, cerca de 10 mil pessoas foram submetidas à hemodiálise no ano passado.

Diabetes e hipertensão mal controlados, obesidade, tabagismo, uso indiscriminado de medicamentos, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios, e histórico familiar de doença renal são fatores de risco associados ao desenvolvimento da DRC.

“A doença geralmente é silenciosa, só apresentando sintomas nas fases mais avançadas, quando podem surgir redução do apetite, náuseas, vômitos, soluços e, em alguns casos, retenção de líquidos com edema (‘inchaço’) na face e nos membros inferiores”, explica a nefrologista Fernanda Albuquerque.

Nas fases mais avançadas, o único tratamento disponível é a terapia de substituição renal, que pode incluir hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante, a depender da indicação médica.

“Na doença renal crônica, a diálise é indicada nos estágios mais avançados, especialmente no estágio 5. Já na doença renal aguda, a necessidade de diálise depende de vários fatores, mas, em geral, há recuperação da função renal”, ressalta Albuquerque.

A médica alerta que mudanças no estilo de vida são fundamentais para conter a progressão da doença.

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