O aumento dos casos de febre Oropouche no Brasil acendeu um alerta nas autoridades de saúde. Antes restrito a áreas silvestres, o vírus agora avança em centros urbanos, preocupando pela baixa imunidade da população. As informações são do Correio, que acompanhou dados do portal Estado de Minas.
Transmitido inicialmente pelo mosquito Culicoides paraenses, vetor original da doença, o vírus tem agora como hospedeiro também o pernilongo doméstico, comum em áreas urbanas. Ambos os mosquitos se reproduzem em água parada, que se acumula principalmente em períodos chuvosos, facilitando a propagação do vírus.
Surtos recentes indicam que o Oropouche está se adaptando ao ambiente urbano, o que torna fundamental o monitoramento dos criadouros e o uso de inseticidas aprovados pela Anvisa para frear o avanço da doença.
Para prevenir a febre Oropouche, especialistas recomendam o uso de repelentes, ventiladores e ar-condicionado, que dificultam a aproximação dos mosquitos. Em viagens para regiões de mata, o uso de mosquiteiros impregnados com permetrina é aconselhado. Além disso, a limpeza semanal de vasos de plantas e calhas ajuda a reduzir os focos de reprodução dos insetos em casa.
Atualmente, não há campanhas de vacinação disponíveis contra o vírus Oropouche, o que torna a conscientização a principal ferramenta para o controle da doença. O Correio reforça a importância de compartilhar informações oficiais e incentivar a comunidade a adotar medidas preventivas para evitar novos casos.




