Brasileira de 28 anos é aceita em Harvard após descoberta inédita sobre Alzheimer

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A jovem pesquisadora brasileira Giovana Carello Collar, de apenas 28 anos, foi aceita com bolsa integral para um programa de pós-doutorado em Harvard, nos Estados Unidos, após realizar uma descoberta inédita no campo dos estudos sobre Alzheimer. Natural de São Paulo, Giovana vem se destacando na área das neurociências e agora colhe os frutos de uma trajetória marcada por dedicação e inovação científica.

Sua pesquisa, conduzida no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), identificou um novo marcador biológico associado aos estágios iniciais do Alzheimer. A descoberta pode permitir diagnósticos precoces da doença, um dos maiores desafios enfrentados pela medicina atualmente,  e abre caminho para novas abordagens terapêuticas.

“Nosso objetivo sempre foi entender como as alterações cerebrais começam, muito antes dos primeiros sintomas. Encontrar esse marcador pode representar uma virada na forma como diagnosticamos e tratamos o Alzheimer”, explicou Giovana em entrevista.

O trabalho da jovem cientista chamou a atenção de professores da Universidade Harvard, uma das mais prestigiadas do mundo, que ofereceram a ela uma vaga com financiamento completo para seguir com suas investigações em colaboração com pesquisadores internacionais.

A conquista de Giovana é celebrada como um feito promissor não apenas para sua carreira, mas para a ciência brasileira. Em um cenário de frequentes cortes em investimentos em pesquisa no país, sua história reforça a importância do apoio à produção científica nacional.

“Receber esse reconhecimento é uma honra, mas também um chamado à responsabilidade. Quero que essa conquista inspire outras mulheres, especialmente jovens cientistas brasileiras, a seguirem seus sonhos”, afirmou.

Giovana embarca para os Estados Unidos no segundo semestre de 2025 e planeja continuar contribuindo com a pesquisa sobre doenças neurodegenerativas, com foco em soluções acessíveis para países em desenvolvimento.

Sobre a doença

No Brasil, o Alzheimer afeta 1,2 milhão de pessoas e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano, segundo o Ministério da Saúde.
Problemas de memória, dificuldade na fala e no raciocínio e desorientação no tempo e no espaço são alguns dos sinais que podem indicar o diagnóstico. O tratamento, a base de medicamentos, ajudam a retardar a progressão dos sintomas. A doença é a causa mais comum de demência no mundo.

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