Fisioterapia no parto: veja os benefícios e por que deve ser adotada nas maternidades

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Você sabia que a fisioterapia pode melhorar a experiência do parto e acelerar a recuperação da mulher? Esse é o foco de um debate que acontece nesta terça-feira (22) na Câmara dos Deputados. A discussão, liderada pela deputada Iza Arruda (MDB-PE), destaca a importância da assistência fisioterapêutica no parto como parte essencial da saúde materna.

O que é fisioterapia obstétrica e como ela atua no parto

A fisioterapia obstétrica envolve técnicas específicas para acompanhar a mulher durante a gestação, o trabalho de parto e o pós-parto. Entre os métodos utilizados estão:

  • Técnicas não farmacológicas para o alívio da dor

  • Exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico

  • Orientação postural

  • Suporte físico e emocional durante o parto

Essas práticas ajudam a reduzir complicações, melhorar a mobilidade da gestante e tornar o parto mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê.

Por que a fisioterapia no parto é importante

Segundo especialistas, a inclusão de fisioterapeutas nas equipes de parto pode:

  • Diminuir a necessidade de intervenções médicas

  • Reduzir o tempo de internação no pós-parto

  • Prevenir traumas perineais

  • Facilitar o retorno às atividades diárias

Além disso, a fisioterapia na gestação melhora a qualidade de vida da gestante, ajudando a controlar dores, inchaços e outros desconfortos comuns.

Desafios para implementação nas maternidades

Mesmo com os comprovados benefícios, a fisioterapia ainda não está presente na maioria das maternidades brasileiras. De acordo com a deputada Iza Arruda, os principais obstáculos são:

  • Ausência de regulamentação legal específica

  • Falta de profissionais capacitados nos hospitais

  • Carência de diretrizes unificadas para a atuação fisioterapêutica

Estados que já garantem fisioterapeutas no parto

Algumas regiões do Brasil já avançaram nesse tema. Piauí e Rio Grande do Norte contam com leis que asseguram a presença de fisioterapeutas nos serviços de parto, servindo como exemplo para uma possível regulamentação em nível nacional.

Conclusão: fisioterapia obstétrica deve fazer parte da saúde pública

A realização do debate na Câmara dos Deputados representa um passo importante para ampliar a discussão sobre a inclusão da fisioterapia nos serviços de parto. A adoção dessa prática pode transformar o cuidado com a mulher durante a gravidez e o nascimento do bebê.

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