Em 2020, a personal trainer inglesa Kate Drummond, com apenas 25 anos, começou a sentir dores nas costas de forma persistente. Como treinava corrida de maneira intensa, ela acreditava que o desconforto era consequência da má postura e do esforço físico. No entanto, o que parecia um problema comum se transformou em um diagnóstico devastador meses depois: sarcoma de Ewing.
Quando os sintomas indicam algo além da dor muscular
De acordo com informações do protal Metrópoles, em maio de 2021, a dor de Kate se intensificou, atingindo a região lombar e o quadril. Ao procurar atendimento médico em Devon, ela recebeu um diagnóstico inicial de “provável ciática”, sem a realização de exames de imagem. O tratamento incorreto atrasou a identificação do verdadeiro problema.
Apenas três meses depois, uma ressonância magnética revelou a gravidade da situação. Um tumor do tamanho de uma laranja estava alojado em sua pelve. O câncer já se encontrava em estágio avançado.
O que é o sarcoma de Ewing?
De acordo com especialistas, o sarcoma de Ewing é o segundo tipo mais comum de tumor ósseo maligno, atrás apenas do osteossarcoma. Ele afeta principalmente crianças e jovens adultos, atingindo com frequência regiões como o fêmur e a pelve.
Esse tipo de câncer tem um comportamento agressivo e pode se espalhar rapidamente para outros órgãos. No caso de Kate, a doença atingiu os pulmões, o fígado e outros ossos, o que dificultou o tratamento e levou à sua morte em março de 2022.
A importância do diagnóstico precoce
O caso de Kate Drummond reforça a importância do diagnóstico precoce e da investigação cuidadosa de dores persistentes. Embora condições como a ciática sejam comuns, é essencial que os profissionais de saúde considerem exames complementares quando os sintomas não desaparecem ou se agravam com o tempo.
Além disso, a conscientização sobre tipos raros de câncer, como o sarcoma de Ewing, pode salvar vidas. Informar-se, buscar segunda opinião médica e insistir por exames de imagem são atitudes fundamentais.
O sarcoma de Ewing é uma doença rara, mas grave, que costuma afetar jovens em plena fase ativa da vida. O caso de Kate Drummond serve como alerta para pacientes e profissionais da saúde: nem toda dor nas costas é simples. Investigar pode ser o primeiro passo para salvar vidas.
