De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil deve registrar em 2024 mais de 32 mil novos casos de câncer de pulmão. Só no Nordeste, mais de 6.500 diagnósticos são estimados pelo Instituto. Se este contexto é assustador, a contrapartida, no que diz respeito ao combate desta neoplasia, avanços dos tratamentos e performance dos especialistas, é promissora.
É assim que a Bahia desponta com a oncologista Clarissa Mathias, pesquisadora do Instituto Oncoclínicas, que foi uma das conferencistas do World Conference on Lung Cancer (WCLC), o principal encontro mundial sobre câncer de pulmão e outras neoplasias torácicas. A médica ministrou uma aula sobre o tema “Como melhorar a vida dos pacientes de câncer de pulmão” para especialistas do mundo todo no Congresso que aconteceu de 7 a 10 de setembro, em San Diego, nos Estados Unidos. Referência em medicina humanizada, Clarissa é considerada uma das vozes mais ativas na luta pela equidade de acesso ao diagnóstico e terapias no controle do câncer de pulmão, considerado o mais letal globalmente. Mathias é um das responsáveis pela implantação do primeiro Cancer Center da Bahia, uma parceria do Hospital Santa Izabel e Oncoclínicas, que de forma estruturada reúne todas as etapas do tratamento oncológico, desde a prevenção, diagnóstico, tratamento e a reabilitação.