A eleição dos 54 titulares e suplentes do Conselho Federal de Medicina (CFM) parece que não agradou a classe médica de uma forma geral. Depois de uma campanha em que parlamentares bolsonaristas se empenharam para emplacar candidatos no Conselho, fica evidente que a ingerência política bateu à porta de uma autarquia federal que existe para defender a ética médica e o bom conceito da medicina. A disputa teve acusações de fakenews, de disparos de mensagens fora do prazo legal, eleição de conselheiros que defendem a cloroquina, o antiaborto e por aí vai. Que retrocesso!