A cor cinza traz o alerta para o câncer de cérebro durante o mês de maio. A doença tem a estimativa de ser diagnosticada em cerca de 11 mil pacientes por ano no Brasil. É preciso ficar atento aos sinais, que podem ser variados. Porém, os que trazem maior suspeita são: primeiro episódio de crise convulsiva; cefaleia progressiva de predomínio matinal, confusão mental e perda de força muscular em um lado do corpo. Quem faz o alerta é o Dr. Carlos Alberto Mattozo, Neurocirurgião do IOP – Instituto de Oncologia do Paraná, (CRM 15959 – RQE 10821). O especialista opera no Hospital São Marcelino Champagnat, e no mês de maio, realizará a cirurgia de número 4.000, sempre em busca de técnicas menos invasivas e uma recuperação mais rápida do paciente.
O tumor de cérebro é originado de alterações cromossômicas. Mas alguns poucos fatores podem influenciar no seu desenvolvimento, entre eles, a exposição à radiação ionizante e exposição prolongada a agentes químicos carcinogênicos, como por exemplo: formaldeído.
Para o diagnóstico, são realizadas a tomografia computadorizada e a Ressonância Magnética. Mas ele acaba sendo um câncer específico, em uma região onde não é costume fazer check-up com exames de imagem. Quanto ao tratamento, Dr. Mattozo explica que a retirada dos tumores cerebrais é muito relacionada ao tipo e localização. “Muitos tumores benignos são removidos completamente. Já os malignos e infiltrativos não permitem, na maioria das vezes, uma retirada total e curativa. Além disso, é necessário respeitar e proteger as áreas cerebrais mais nobres caso estejam próximas ao tumor para não causar sequelas neurológicas em uma abordagem cirúrgica”, afirma.
Já os tumores benignos de pequeno tamanho são muitas vezes acompanhados somente com exames de imagem. “Porém, aqueles que causam compressão de estruturas cerebrais podem ser de indicação cirúrgica, igualmente respeitando-se as relações do tumor com estruturas nobres, como por exemplo, nervos cranianos”, finaliza.
