Pesquisa demonstra que 45% das mulheres mostram algum tipo de adoecimento psicológico; entenda

Pessoa segurando um cérebro fictício

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Um novo estudo desenvolvido pela ONG Think Olga, evidenciou algumas preocupações sobre a saúde mental das mulheres brasileiras após a pandemia de covid-19. Segundo o relatório, 45% das mulheres enfrentam diagnósticos de depressão, ansiedade ou outros transtornos mentais após a pandemia. A estimativa aponta que 6 em cada 10 mulheres possuem alguma especificidade no que confere à saúde psicológica.

O estudo se propôs a compreender as nuances que contribuem para o sofrimento das mulheres no cotidiano, abordando desde a sobrecarga de trabalho e insegurança financeira até o esgotamento mental e físico decorrente da chamada dos desafios encontrados na própria casa. O relatório constatou que o aperto financeiro afeta 48% mulheres e 32% estão insatisfeitas com a remuneração. A inconformidade financeira é mais prevalente entre as classes D e E (59%) e entre mulheres negras (54%), destacando o racismo estrutural que afeta as feminilidades de formas diferentes.

Além disso, 86% das mulheres consideram ter uma carga excessiva de responsabilidades e que as mães solteiras estão mais prejudicadas em relação àquelas que não enfrentam tais demandas.  Para muitas, a sobrecarga de cuidado também se traduz em impacto financeiro, contribuindo para a chamada “feminização da pobreza”. Outro aspecto é que os padrões de beleza construídos socialmente impactam de forma negativa a saúde mental de 26% das mulheres mais jovens, enquanto 16% mencionaram o medo de sofrer violência como uma preocupação.

Por isso a importância de rever as demandas encontradas e criar uma nova possibilidade existencial, colaborando com um espaço mais sadio de vida. A terapia seria um dos fatores que contribuem para uma melhor formação e interpretação de vida, propondo manutenções sociais, principalmente após uma período pandêmico que ceifou diversas relações.

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