Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o país registra cerca de 72 mil novos casos de câncer de próstata por ano, o que representa um importante problema de saúde pública. A doença é mais frequente a partir dos 50 anos, mas homens negros e aqueles com histórico familiar positivo apresentam risco mais elevado, alerta o médico urologista do Hospital da Bahia, Juarez Andrade.
A boa notícia é que a doença tem altas taxas de cura quando detectado precocemente. Além do PSA e do toque retal, o paciente pode recorrer a ressonância magnética multiparamétrica da próstata, capaz de identificar lesões suspeitas com grande precisão. “Em muitos centros, essa imagem é combinada à ultrassonografia para realizar biópsias por fusão de imagem, técnica que aumenta a taxa de detecção de tumores clinicamente significativos e reduz procedimentos desnecessários, afirma Juarez.
Quando o diagnóstico é confirmado, as opções de tratamento têm se tornado cada vez menos invasivas e mais precisas. ”A cirurgia robótica é hoje o padrão de excelência para a prostatectomia radical em muitos centros do mundo. Ela permite uma visão ampliada do campo cirúrgico, movimentos mais delicados e maior precisão, traduzindo-se em menor sangramento, menor dor, recuperação mais rápida e melhores resultados funcionais, especialmente em relação à continência urinária e à preservação da função sexual”, conclui o urologista.




