Setembro Verde chama atenção para a doação de órgãos

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“Doe órgãos. Faça nascer novas histórias. O ciclo da esperança começa hoje”. Esse é o mote das atividades alusivas ao “Setembro Verde”, mês de incentivo à doação de órgãos. A programação, iniciada no dia 1º, terá uma ação especial na próxima sexta-feira, dia 26, no Hospital Aristides Maltez onde uma equipe da Secretaria de Saúde do Estado fará a divulgação da  campanha. O evento acontece  na entrada do HAM, em frente ao Serviço Social e na Oncologia Clinica.

Durante a ação haverá distribuição de panfletos e fitinhas verdes chamando atenção da campanha e com orientações de como se tornar doador de órgãos. Segundo Rosana Lúcia Nery, coordenadora do Serviço Social do hospital, o HAM tem participando ativamente da campanha para doação de córnea, fazendo um trabalho de conscientização e orientação para os pacientes e seus familiares.

Dados da Central Estadual de Transplantes (Coset) apontam que existem atualmente cerca de 4 mil pessoas na fila de transplantes, sendo 63 para fígado, 2.156 para rim, 1.638 para córnea e um para coração. Por outro lado, foram realizados, entre os meses de janeiro e agosto desse ano, um total de 913 transplantes, número 23,9% superior ao ano passado, quando foram realizados 737 transplantes.
A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, em que a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.

Além disso, algumas situações de extrema gravidade com risco de morte e condições clínicas de um paciente aguardando transplante também são determinantes na organização da fila do transplante. são eventos determinantes de prioridade na fila de doação: a impossibilidade total de acesso para diálise (filtração do sangue), no caso de doentes renais; a insuficiência hepática aguda grave, para doentes do fígado; necessidade de assistência circulatória, para pacientes cardiopatas; e rejeição de órgãos recentes transplantados. Cabe destacar que a lista é única tanto para pacientes do SUS quanto da rede privada.

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