Todas as amostras de tilápia comercializadas nas feiras livres de Itapetinga, no sudoeste baiano, apresentaram contaminação por bactérias. A conclusão faz parte de um estudo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Alimentos, que acende um sinal de alerta sobre a qualidade do pescado consumido na região.
Entre os microrganismos encontrados, estão Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus. Segundo Ícaro Bastos, mestrando e integrante da pesquisa, a presença de Salmonella merece atenção especial por estar associada a infecções intestinais graves. Ele ressalta que nem mesmo o cozimento garante a eliminação completa das toxinas liberadas por essas bactérias.
A contaminação representa risco maior para grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas imunossuprimidas. Os sintomas podem ir de desconfortos gastrointestinais, como vômitos e diarreia, a complicações que exigem internação hospitalar.
Os pesquisadores afirmam que a situação evidencia falhas sérias no manejo do pescado, desde o transporte até a venda. Para reduzir os riscos, defendem medidas urgentes.




