A baixa adesão à vacinação contra a gripe em Salvador, que atingiu apenas 40,5% do público prioritário, revela um preocupante cenário de vulnerabilidade em um momento em que os números de casos e mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) seguem elevados. Crianças pequenas, gestantes e idosos, justamente os mais propensos a desenvolver complicações, estão deixando de se proteger contra um vírus que, ano após ano, provoca internações e óbitos.
É inadmissível que, mesmo com a oferta gratuita e a atualização anual da fórmula para combater cepas como H1N1, H3N2 e Influenza B, ainda haja resistência ou negligência diante de uma medida preventiva simples e eficaz. A vacinação não é apenas um ato individual — é uma responsabilidade coletiva que impacta diretamente a saúde pública. A população precisa compreender que receber a dose antes do pico da doença não é opcional para quem deseja evitar internações e mortes; é uma urgência. A prevenção, neste caso, não é apenas uma escolha pessoal — é um compromisso com a vida.




