A Bahia registrou 4.722 novos processos por resultados adversos em serviços de saúde no primeiro semestre de 2024, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O número coloca o estado na liderança no Nordeste e na segunda posição no país, atrás apenas de São Paulo, que contabilizou 5.836 casos.
O CNJ classifica como “resultados adversos” situações que vão desde quedas de maca até diagnósticos incorretos, passando por outros incidentes inesperados durante procedimentos médicos. Instituições como o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e a Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado (Ahseb) evitam o uso do termo “erro médico”, mas reconhecem que tais ocorrências impactam diretamente a vida dos pacientes.
Em todo o Brasil, foram abertos 45.967 processos entre janeiro e junho, que incluem pedidos de indenização por danos materiais e ações por danos morais relacionados a atendimentos de saúde. Atualmente, tramitam no país 156.473 processos dessa natureza.
Na Bahia, o total registrado no primeiro semestre já corresponde a 61,7% do acumulado de 2023, quando foram contabilizados 7.651 casos. O Rio de Janeiro aparece na terceira colocação nacional e é o único, além de São Paulo e Bahia, a superar a marca de 4 mil ocorrências no período.




