Os casos de câncer de pele entre idosos aumentaram significativamente nos últimos 30 anos em todo o mundo. Um estudo publicado pelo periódico JAMA Dermatology analisou dados globais entre 1990 e 2021 para identificar as principais causas da doença em pessoas mais velhas, considerando idade, sexo e nível socioeconômico.
Segundo o levantamento, a incidência de carcinoma basocelular — tumor maligno que provoca manchas avermelhadas na pele — cresceu 61,3% no período analisado. Já o carcinoma espinocelular, que se manifesta por manchas avermelhadas com crostas decorrentes da exposição solar excessiva, teve aumento de 42,5%.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele não melanoma, composto principalmente pelos carcinomas, representa quase 30% de todos os casos de câncer no país. A boa notícia é que, quando detectados precocemente, esses tumores apresentam alta taxa de cura.
Especialistas alertam que a maior exposição ao sol ocorre nos primeiros 20 anos de vida, período em que crianças e jovens passam mais tempo em atividades ao ar livre, sofrendo maior impacto da radiação ultravioleta — fator determinante para o surgimento do câncer de pele na idade avançada.




